quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Isabela

Ela, elas, todas mais tu,
anciãs Isabela’s
e belas, tão belas meninas,
um único espírito
que carregas no peito.
Alegria.
Mãos doloridas, mãos machucadas
a causadora do meu vento.
Por que cara feia...
se por cá a alegria reina.
Morena, minha morena
és tão serena.
Céus! Que belo contraste
de mulata morena,
tão bela ela,
querida Isabela.
Flores secas guardo
no poço mais fundo do peito,
rosa, amarela, branca:
a pura e virgem inspiração.
para qualquer poeta,
que tenha pela profissão, verdadeiro amor.
E assim vislumbrei
foi ouvir o teu cantar,
só sei que vi
flores
de tua boca sair.

Flores como tu, Isabela!

Haverá mais disso no mundo?
Anos se passaram
e em surpresa veio o dia
em que te encontrei por completa,
vestida de mulher.
Foi ali que um edifício caiu
e a lua absurda pelo meio se abriu.
Eu te vi tão bem,
e como ninguém, eu reconheci
a falta que nunca se fez.
Infância é como a chuva no sertão,
Vai, e não volta mais.
Mas tu Isabela... és Amazônia por completo.

Lá, onde eu e tu sabemos bem
por onde se esvai o pensamento
se Deus quiser, eu largo tudo
e volto a viver como você bem entender.
E em versos singelos,
de sonhadora dedicada,
sinta-se amada, por favor.
Escrevo, dedico
o amor que nunca dei
o amor que procurei.

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