segunda-feira, 2 de março de 2009

Ricoleta

Como são belas,
ah como são belas essas esculturas
do cemitério argentino...
essas quebradas pelo tempo!
As inteiras não nos fazem imaginar
os braços, as pernas, os seios
ou a própria cabeça
que lhes faltam.
Esse contraste da pedra fria
com todo o azul quente.
Aí está o que é belo!
E o que torna quebradiço
todo o resto do cemitério,
são todos os olhares
de quem passa por ele despercebido.

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