Como são belas,
ah como são belas essas esculturas
do cemitério argentino...
essas quebradas pelo tempo!
As inteiras não nos fazem imaginar
os braços, as pernas, os seios
ou a própria cabeça
que lhes faltam.
Esse contraste da pedra fria
com todo o azul quente.
Aí está o que é belo!
E o que torna quebradiço
todo o resto do cemitério,
são todos os olhares
de quem passa por ele despercebido.
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