quarta-feira, 24 de junho de 2009

Não entendem quando eu falo...

Canta.
Onde o vento ainda inventa a dança
enquanto eu ainda invento pra depois
um silêncio sem fim.
Num tom de luz
de versos mudos
de tempos que já desisti.
De versos velhos e retos
que não entendem quando eu falo...
Sorri.
Onde o vento ainda venta
enquando eu ainda não saí de cena
num silêncio sem fim.
Numa luz que se apaga
de verso que não cala
do tempo em que desisti.
Dos versos corretos
daquele tempo que eu falava...
Canta.

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